Fonoaudiologia na medicina intensiva

19/09/2019

Na última terça-feira (17), os alunos da Somiti conferiram uma palestra ministrada pela fonoaudióloga Luiza do Carmo, sobre a importância do acompanhamento fonoaudiológico na terapia intensiva. O tema integra o Curso para Residentes e Especializandos em Terapia Intensiva, que acontece às terças-feiras, na Associação Médica de Minas Gerais.

Carmo é fonoaudióloga do Centro de Terapia Intensiva do hospital metropolitano Doutor Célio de Castro. Els faz parte do departamento de fonoaudiologia da Somiti, além de ministrar o curso de Planos de Gestão de Logística Sustentável (PLS) da entidade.

Ela informou que dentro da terapia intensiva é extremamente importante a interação e a relação do fonoaudiólogo com a equipe médica, para o melhor acompanhamento do paciente e uma alta mais segura. Para ela, os especializandos e residentes devem saber exatamente como o fonoaudiólogo trabalha e qual o melhor momento para a sua intervenção, podendo ajudar a equipe.

“Nosso objetivo é demonstrar qual é a importância da atuação fonoaudiológica no CTI. Identificamos quais os critérios que predizem a avaliação fonoaudiológica; qual o momento adequado para o especialista avaliar quais os pacientes que estão internados com riscos de desenvolver alguma alteração fonoaudiológica.

Durante a aula, a profissional também abordou o tema 'decanulação', que é muito recorrente na terapia intensiva e no ambiente hospitalar.  Luiza afirmou, ainda, que o especialista deve saber exatamente qual o melhor momento para que a retirada da cânula de traqueostomia, para que seja realizada de maneira segura, evitando comorbidades.

 

A atuação da fonoaudiologia na UTI:

1- Orientar sobre o início da ingestão oral.

2- Contribuir para o desmame da ventilação/traqueostomia.

3- Reduzir o tempo em cuidados intensivos.

3- Orientações sobre: adequação postural, consistências dos alimentos, líquidos e medicação.

4- Avaliar a necessidade de colocação de via alternativa.

 

Colaboração: Dara Alamino