Dia de Combate ao Colesterol

02/08/2017

Em oito de agosto se comemora o ‘Dia Nacional de Controle do Colesterol’. A data é de grande relevância e a Somiti, por meio da Campanha Salve Vidas, alerta para o tema em seus meios de comunicação, com dicas importantes para manutenção da saúde.

O colesterol elevado associado a outros fatores de risco, principalmente hipertensão arterial e tabagismo, muito potencializa o risco para o acidente vascular encefálico, que foi identificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2002, como a terceira maior causa de morte no mundo, 5,7 milhões a cada ano.

Para prevenir, profissionais da Somiti orientam:

Faça mudanças no estilo de vida com bons hábitos, adequação alimentar, preferindo ingestão de vegetais, frutas, grãos, legumes e/ou verduras;

Pratique atividades físicas adequadas e regulares;

Busque o controle de peso corporal evitando a obesidade;

Elimine o uso de ácidos graxos trans, gorduras e frituras, substituindo-os por óleos vegetais.

Dados são alarmantes

Segundo especialistas, aproximadamente 40% da população adulta mundial possuem o colesterol e/ou triglicérides elevados, associados a outros fatores de risco cardiovascular. No Brasil, um estudo envolvendo mais de 80 mil pessoas de diversas regiões mostrou que 42% das mulheres e 38% dos homens analisados possuem níveis acima de 200mg/dl, sendo que no sexo feminino e nas faixas etárias mais avançadas, as concentrações são maiores e observa-se uma associação desse aumento com o desenvolvimento de doença aterosclerótica. A maioria das condições de elevação do colesterol e/ou triglicérides decorre da associação do efeito de vários genes com o meio ambiente. Entretanto, algumas doenças e/ou uso de medicamentos, também podem estar envolvidos, destacando diabetes mellitus, obesidade, uso de corticosteróides e esteróides anabolizantes, como também o alcoolismo.

A aterosclerose na vida adulta está relacionada à agregação de fatores de risco cardiovasculares na infância. As alterações decorrentes da aterosclerose podem ser identificadas muito antes do surgimento de sintomas relacionados às suas consequências. No final da adolescência, aproximadamente 61% das pessoas apresentam algum tipo de lesão aterosclerótica nas artérias coronárias, e cerca de 15% delas são de intensidade moderada ou mais intensas. O descuido na falta de seu controle facilita seu acúmulo nas artérias levando ao surgimento de insuficiência circulatória, precipitando angina, infarto no coração, acidente vascular encefálico (derrame) e insuficiência renal, que em fase adiantada, leva a necessidade de hemodiálise e até transplante renal.